A Amazônia brasileira possui uma vasta extensão territorial pouco habitada. Além da baixa densidade demográfica, a região possui pouca infra-estrutura em relação ao tamanho de seu território. Considerando-se que se trata de uma área de grande potencial de recursos naturais, recoberta com a maior mancha florestal do planeta, é natural que os militares consideram a Amazônia objeto de cobiça internacional, o que justifica os investimentos para reforçar seus sistemas de controle e vigilância.
Na prática a Amazônia serve de porta de entrada ao tráfico de drogas e a outros empreendimentos ilícitos como desmatamentos e garimpos ilegais. Coibir essas ações foi a principal justificativa do Estado brasileiro para desenvolver programas de reforço da vigilância da Amazônia. Está em andamento um vasto programa, o chamado Sistema de proteção da Amazônia (Sipam), que tem como um de seus componentes o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Os objetivos do Sipam são os seguintes:
- controle ambiental;
- desenvolvimento regional;
- vigilância;
- controle do tráfego aéreo;
- coordenação de emergências;
- monitoramento das condições meteorológicas;
- controle de ações de contrabando.