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Morre aos 69 anos o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Il (BBC Brasil dia 19/12/2011
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, morreu aos
69 anos, segundo anúncio feito nesta segunda-feira pela televisão
estatal do país.
De acordo com o anúncio, Kim Jong-il, que
liderava o país comunista desde a morte de seu pai em 1994, morreu em um
trem enquanto visitava uma área próxima da capital, Pyongyang.
O funeral de Kim Jong-il será realizado na capital norte-coreana no
dia 28 de dezembro, segundo a agência de notícias estatal da Coreia do
Norte, a KCNA.
O governo do país informou que o filho do líder, Kim Jong-un será seu "grande sucessor" e pediu união aos norte-coreanos.
"Todos os membros do partido, militares e o
público devem seguir a liderança do camarada Kim Jong-un, proteger e
fortalecer a frente unificada entre partido, militares e público",
informou a KCNA.
A KCNA afirmou que o filho do líder
norte-coreano deverá começar seu trabalho liderando o comitê organizador
do funeral de Kim Jong-il. O período de luto nacional foi declarado e
deve se estender até o dia 29 de dezembro.
Famílias coreanas se reencontram depois de 50 anos (matéria publicada pela Band News dia 01/11/2010)
Famílias coreanas separadas pela guerra entre Seul e Pyongyang se reuniram no fim de semana pela primeira vez em mais de 50 anos. Nesta segunda-feira, o final do encontro foi marcado por lágrimas.
Cerca de 400 sul-coreanos foram ao resort do Monte Kumgang, perto da fronteira, para rever 97 famílias que ganharam permissão para deixar a Coréia do Norte por três dias. Esta foi a chance de muitos deles, já com mais de 70 anos, conhecerem sobrinhos e netos. Um dos casos mais emocionantes foi o de dois irmãos, que não se viam há cinco décadas. Na hora da despedida, poucos contiveram as lágrimas. Os ônibus deixaram o hotel, de volta à Coréia do Norte, com dezenas de pessoas ainda de mãos dadas entre as janelas.
O reencontro entre famílias começou em 2000, num gesto de boa vontade do regime comunista de Pyongyang. Entretanto, as reuniões estavam suspensas desde março, quando as duas Coréias se desentenderam depois que um barco da Marinha de Seul foi afundado, matando 46 militares. A Coréia do Norte foi acusada de ter disparado um torpedo contra a embarcação. Pelo menos 80 mil coreanos esperam a oportunidade de rever os parentes.
Cerca de 400 sul-coreanos foram ao resort do Monte Kumgang, perto da fronteira, para rever 97 famílias que ganharam permissão para deixar a Coréia do Norte por três dias. Esta foi a chance de muitos deles, já com mais de 70 anos, conhecerem sobrinhos e netos. Um dos casos mais emocionantes foi o de dois irmãos, que não se viam há cinco décadas. Na hora da despedida, poucos contiveram as lágrimas. Os ônibus deixaram o hotel, de volta à Coréia do Norte, com dezenas de pessoas ainda de mãos dadas entre as janelas.
O reencontro entre famílias começou em 2000, num gesto de boa vontade do regime comunista de Pyongyang. Entretanto, as reuniões estavam suspensas desde março, quando as duas Coréias se desentenderam depois que um barco da Marinha de Seul foi afundado, matando 46 militares. A Coréia do Norte foi acusada de ter disparado um torpedo contra a embarcação. Pelo menos 80 mil coreanos esperam a oportunidade de rever os parentes.
EUA pedem ação para conter situação 'precária' entre Coreias (matéria publicada dia 24/05/10 pela BBC Brasil)
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez um apelo aos países vizinhos às Coreias do Sul e do Norte para que ajudem a controlar o que chamou de a "situação altamente precária criada pela Coreia do Norte".
Os dois países passam por um momento bastante delicado entre sua relação, depois que uma investigação comprovou que um navio militar sul-coreano foi afundado no final de março por causa da ação de um torpedo norte-coreano.
A Coreia do Sul suspendeu o comércio com a Coreia do Norte nesta segunda-feira, exigindo do vizinho do norte um pedido de desculpas e a punição dos responsáveis pelo ataque ao navio sul-coreano.
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, afirmou que os responsáveis pelo ataque contra o navio Cheonan, que causou a morte de 46 marinheiros, têm de ser punidos, e acrescentou que levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU.
O presidente sul-coreano também anunciou que os navios da Coreia do Norte serão banidos das águas do vizinho do sul e afirmou que, no caso de um novo ataque, vai exercer imediatamente o seu direito de defesa.
A Casa Branca apoiou a decisão, oferecendo sua cooperação “para evitar futuras agressões”. O governo americano ainda ofereceu apoio militar ao sul, se necessário.
Em viagem à China, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao governo em Pequim que coopere com os Estados Unidos na questão da Coreia do Norte.
Em uma reunião de cúpula EUA-China, Hillary afirmou que Pyongyang tem que ser cobrado pelo ataque contra o Cheonan.
“Pedimos à Coreia do Norte que cesse este comportamento provocador... e cumpra as leis internacionais”, acrescentou ela.
A China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e, no passado, se mostrou relutante em adotar medidas mais duras contra o Estado comunista.
Análise
As medidas anunciadas pela Coreia do Sul põe ponto final à era mais otimista de crescente comércio e reaproximação entre as duas Coreias.
Em seu discurso transmitido ao vivo pela TV, o presidente Lee Myung-bak advertiu para o risco de complacência.
Além disso, a Coreia do Sul afirmou que vai retomar suas "operações psicológicas" contra o norte, uma referência às transmissões de rádio e por alto-falantes que foram suspensas em 2004, além de reagir a qualquer ataque futuro com uma resposta militar.
O sul ainda poderá tentar pressionar o Conselho de Segurança para que endureça as sanções contra o norte, o que poderia enfurecer o governo de Pyongyang.
Em um discurso transmitido pela televisão, o presidente sul-coreano afirmou que seu país estava se esquecendo de que "divide a fronteira com um dos países mais propensos à guerra do mundo".
"Eu exorto as autoridades da Coreia do Norte a fazer o seguinte: pedir desculpas à Coreia do Sul e à comunidade internacional. Punir imediatamente os responsáveis e os envolvidos no incidente".
Segundo o correspondente da BBC em Seul, John Sudworth, a suspensão do comércio e a proibição do tráfego de navios norte-coreanos em águas sul-coreanas são, provavelmente, as mais duras medidas que a Coreia do Sul poderia adotar, ficando um pouco aquém de uma ação militar.
Lee deixou claro que não vai adotar nenhuma ação militar, acrescentando que o objetivo final não é um confronto armado.
Outras medidas a serem anunciadas devem incluir um exercício militar conjunto com forças americanas contra ataques submarinos, perto da fronteira marítima com o norte.
“Fabricação”
As medidas foram anunciadas menos de uma semana depois que especialistas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e Suécia concluíram, em um relatório, que o navio militar sul-coreano foi afundado depois de ser atingido por um torpedo.
De acordo com o relatório, partes do torpedo recuperadas do fundo do mar mostram um tipo de letra encontrado em outros torpedos norte-coreanos.
A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento no incidente, afirmando que os resultados da investigação são uma “fabricação”, e ameaçando com guerra, caso sejam impostas novas sanções.
Os dois países passam por um momento bastante delicado entre sua relação, depois que uma investigação comprovou que um navio militar sul-coreano foi afundado no final de março por causa da ação de um torpedo norte-coreano.
A Coreia do Sul suspendeu o comércio com a Coreia do Norte nesta segunda-feira, exigindo do vizinho do norte um pedido de desculpas e a punição dos responsáveis pelo ataque ao navio sul-coreano.
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, afirmou que os responsáveis pelo ataque contra o navio Cheonan, que causou a morte de 46 marinheiros, têm de ser punidos, e acrescentou que levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU.
O presidente sul-coreano também anunciou que os navios da Coreia do Norte serão banidos das águas do vizinho do sul e afirmou que, no caso de um novo ataque, vai exercer imediatamente o seu direito de defesa.
A Casa Branca apoiou a decisão, oferecendo sua cooperação “para evitar futuras agressões”. O governo americano ainda ofereceu apoio militar ao sul, se necessário.
Em viagem à China, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao governo em Pequim que coopere com os Estados Unidos na questão da Coreia do Norte.
Em uma reunião de cúpula EUA-China, Hillary afirmou que Pyongyang tem que ser cobrado pelo ataque contra o Cheonan.
“Pedimos à Coreia do Norte que cesse este comportamento provocador... e cumpra as leis internacionais”, acrescentou ela.
A China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e, no passado, se mostrou relutante em adotar medidas mais duras contra o Estado comunista.
Análise
As medidas anunciadas pela Coreia do Sul põe ponto final à era mais otimista de crescente comércio e reaproximação entre as duas Coreias.
Em seu discurso transmitido ao vivo pela TV, o presidente Lee Myung-bak advertiu para o risco de complacência.
Além disso, a Coreia do Sul afirmou que vai retomar suas "operações psicológicas" contra o norte, uma referência às transmissões de rádio e por alto-falantes que foram suspensas em 2004, além de reagir a qualquer ataque futuro com uma resposta militar.
O sul ainda poderá tentar pressionar o Conselho de Segurança para que endureça as sanções contra o norte, o que poderia enfurecer o governo de Pyongyang.
Em um discurso transmitido pela televisão, o presidente sul-coreano afirmou que seu país estava se esquecendo de que "divide a fronteira com um dos países mais propensos à guerra do mundo".
"Eu exorto as autoridades da Coreia do Norte a fazer o seguinte: pedir desculpas à Coreia do Sul e à comunidade internacional. Punir imediatamente os responsáveis e os envolvidos no incidente".
Segundo o correspondente da BBC em Seul, John Sudworth, a suspensão do comércio e a proibição do tráfego de navios norte-coreanos em águas sul-coreanas são, provavelmente, as mais duras medidas que a Coreia do Sul poderia adotar, ficando um pouco aquém de uma ação militar.
Lee deixou claro que não vai adotar nenhuma ação militar, acrescentando que o objetivo final não é um confronto armado.
Outras medidas a serem anunciadas devem incluir um exercício militar conjunto com forças americanas contra ataques submarinos, perto da fronteira marítima com o norte.
“Fabricação”
As medidas foram anunciadas menos de uma semana depois que especialistas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e Suécia concluíram, em um relatório, que o navio militar sul-coreano foi afundado depois de ser atingido por um torpedo.
De acordo com o relatório, partes do torpedo recuperadas do fundo do mar mostram um tipo de letra encontrado em outros torpedos norte-coreanos.
A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento no incidente, afirmando que os resultados da investigação são uma “fabricação”, e ameaçando com guerra, caso sejam impostas novas sanções.
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