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As megacidades

Megacidade é o termo normalmente empregado para se definir uma cidade que sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de urbanização. As megacidades atuais englobam mais de um décimo da população urbana mundial e, tal como todas as grandes metrópoles que antes surgiram, polarizam sobremaneira o comércio, a cultura, o conhecimento e a indústria.

Arco do Desenvolvimento Sustentável

 
O desmatamento na Amazônia Brasileira está concentrado em uma faixa que se estende pelo Sul da região, desde o Maranhão até Rondônia. Este setor é comumente denominado “Arco do Desmatamento”, foi renomeado pela Dra. Bertha Becker, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como “Área de Consolidação e Recuperação”; este setor também inclui grande parte do “Corredor dos Ecótonos Sul-Amazônicos”. A idéia do “Arco do Desmatamento” é uma proposta apresentada ao Ministério do Meio Ambiente e ao PPG-7 por uma equipe mista do Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e da Conservation International do Brasil, liderada pelo recentemente desaparecido Dr. José Márcio Ayres. Seguindo nesta linha de raciocínio, a Ministra Marina Silva sugeriu, em seu discurso de posse, que esta região passasse a ser denominada de “Arco do Desenvolvimento Sustentável”.

Programa Calha Norte


O Programa Calha Norte (PCN) tem como objetivo principal contribuir com a manutenção da soberania na Amazônia e contribuir com a promoção do seu desenvolvimento ordenado.
Foi criado em 1985 pelo Governo Federal e atualmente é subordinado ao Ministério da Defesa. Visa aumentar a presença do poder público na sua área de atuação e contribuir para a Defesa Nacional. 
Na sua etapa de implantação era chamado Projeto Calha Norte e tinha uma atuação limitada, prioritariamente, na área de fronteira. Hoje, o Programa foi expandido e ganhou importância em vista do agravamento de alguns fatores. Entre eles, o esvaziamento demográfico das áreas mais remotas e a intensificação das práticas ilícitas na região. Nesse contexto, cresce a necessidade de vigilância de fronteira e proteção da população. Ao proporcionar assistência às populações, as ações do Programa pretendem fixar o homem na região amazônica.
 

Estado de exceção abre crise política no Paraguai (matéria publicada noR7 dia 26/04/10 Record News)

A declaração de estado de exceção em cinco Departamentos do Paraguai, aprovada neste último sábado (23) pelo Congresso local, abriu mais uma crise política no país vizinho. Nesta segunda-feira (26), o vice-presidente Frederico Franco, que vive às turras com o governo Fernando Lugo, afirmou que o Comandante das Forças Armadas, Óscar Velázquez, lhe teria dito que a prioridade da medida não era caçar os integrantes do grupo armado EPP, insinuando uma conspiração política.

Franco, do Partido Liberal, relatou uma reunião no Comando das Forças Armadas do Paraguai no último sábado, com a participação do presidente Lugo. Franco disse que Velázquez e o próprio presidente "disseram em várias oportunidades que o objetivo principal do estado de exceção não era a captura do auto-denominado Exército do Povo Paraguaio [EPP]".

- Fiquei surpreso, atordoado e confuso. Pedi explicações. Perguntei se iam fechar as fronteiras. Aí me disseram que Velázquez só podia explicar [os objetivos da medida] em termos genéricos.

Franco disse que, antes da reunião no Comando das Forças Armadas, Lugo se reuniu com a cúpula do governo na residência oficial. Segundo o vice-presidente, ele só soube do encontro por meio de jornalistas.

O governo pediu o estado de exceção para perseguir os membros do EPP, que estariam montando campos de treinamento no norte do país. O grupo estaria por trás de sequestros ocorridos no Paraguai. Suspeita-se ainda que o EPP tenha responsabilidade em atentados a bomba ocorridos em Assunção no último ano.

Lugo nega e Franco se explica no Congresso

Logo após as declarações de Franco, em Assunção, Lugo disse que que é "absolutamente falsa" a declaração de seu vice.

- Este é um pedido de longa data de vários governadores. É verdade que queremos devolver a tranquilidade aos cinco Departamentos. O objetivo central é capturar o EPP.

Franco foi chamado a dar explicações no Congresso na tarde desta segunda-feira. Segundo o presidente da Câmara de Deputados, Ariel Oviedo, os parlamentares podem anular o estado de exceção se for comprovado que o vice está dizendo a verdade.

A eleição de Lugo em 2008, que pôs fim a 61 anos de controle total do Paraguai pelo Partido Colorado, só foi possível graças ao apoio do Partido Liberal de Franco, rival dos velhos governistas. A aliança entre o ex-bispo, que não era filiado a nenhum partido político e teve uma ascenção política meteórica no país vizinho, começou a rachar antes mesmo da posse de Lugo.

Setores da oposição já falam no impeachment de Lugo, caso ele não consiga acabar com o grupo EPP nos 30 dias em que vigora o estado de exceção. Não é a primeira vez que se fala em cassar o mandato do presidente - durante os escândalos envolvendo a paternidade de vários filhos de Lugo, a oposição cogitou abrir um processo de impeachment.

Capitais da África do Sul

Ao contrário da imensa maioria do países, a África do Sul não tem uma capital, mas sim três, sendo a Cidade do Cabo a capital legislativa, Bloemfontein a capital judiciária e Pretória a capital administrativa, sede da presidência do país. Em breve, o nome Pretória deve ser oficialmente trocado para Tshwane, que significa “somos todos iguais”. Em 26 de maio de 2005, o Conselho de Nomes Geográficos da África do Sul decidiu que o nome seria mudado de Pretória, dado em homenagem a um Afrikaner (descendentes dos europeus que “desbravaram” a África), para Tshwane. Para ser oficializada, a troca deve ser referendada pelo Ministério da Cultura, o que não ocorreu até agora. Assim, Pretória continua sendo uma unidade administrativa da City of Tshwane Metropolitan Municipality, criada em 2000 englobando também Centurion e Soshanguve. O problema é que a troca dos nomes acirra os já conturbados conflitos étnicos do país. A população branca não quer a troca, pois acredita que desrespeita suas tradições, enquanto a população negra já trata a mudança como oficial.
OBS. Para evitar aumentar a controvérsia, algumas organizações internacionais tratam a capital da África do Sul como Pretória/Tshwane.

Região Sul


O clima predominante na região Sul é o subtropical. Porém, o clima na região Sul apresenta grandes variações, sendo o responsável pelo registro das temperaturas mais baixas do Brasil no inverno. Devido a essas variações em algumas localidades da região sul pode ocorrer até neve em determinadas épocas do ano, como é o caso da região central do Paraná, e o planalto serrano do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde são registradas as temperaturas mais baixas. Nas regiões de clima mais ameno a vegetação típica é a floresta dos pinhais (araucária), enquanto que em boa parte do Rio Grande do Sul, podemos encontrar extensas pradarias (campos) chamadas de pampas.

Esta configuração climática foi um dos fatores que fez com que a região sul do Brasil fosse o destino de grande parte dos imigrantes europeus, principalmente da Alemanha e Itália que vieram para a região trazendo consigo seus costumes e tradições celebrados até hoje em festas típicas da região sul como: o Oktoberfest, festa típica de origem alemã celebrada anualmente em Blumenau (SC) e que já se tornou a segundo maior festa alemã do mundo perdendo apenas para a festa original realizada em Munique (Alemanha); e a “Festa da Uva”, realizada em Caxias do Sul (RS) a cada dois anos, inicialmente para celebrar a colheita da uva tradição deixada pelos italianos.

Tradicionalmente, a agropecuária é a principal atividade econômica da região sul. Mas esta região também conta com um contingente bastante desenvolvido de indústrias (principalmente alimentícias) e com a mecanização agrícola que a colocam no segundo lugar brasileiro em geração de renda (perdendo apenas para a região sudeste).

Outro setor que merece destaque é o de geração de energia. Fica no Paraná, na divisa com Paraguai, a segunda maior usina hidroelétrica do mundo, a usina de Itaipu.

Região Centro-Oeste

O Centro Oeste é a segunda região brasileira em área territorial, sendo formada por 3 estados – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – além do Distrito Federal, onde se localiza Brasília a capital do país.
A região Centro-Oeste passou por grandes transformações nas últimas décadas, especialmente depois da construção de Brasília em 1960. A expansão da fronteira agrícola foi fundamental para uma maior incorporação dessa região do país no cenário econômico nacional, sendo a criação de gado a atividade mais importante. Entretanto, outros produtos muito importantes cultivados nessa região são: a soja e o arroz, destinados à exportação e que utilizam métodos modernos de produção.
A vegetação é variável conforme as regiões de contatos, a predominância é o cerrado onde se encontra o clima tropical. Trata-se de urna formação arbustiva, ou seja, vegetação de pequeno porte, que se apresenta com o tronco e os galhos bastante retorcidos. Além dessa formação arbustiva, ainda encontramos o complexo do Pantanal e uma floresta equatorial.
O clima dominante é do tipo tropical continental, com duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno seco. As temperaturas são elevadas o ano todo.
No Brasil, a bacia platina é subdividida em três bacias menores, a do rio Paraná, a do rio Paraguai, localizadas em sua maior parte no Centro-Oeste, e a do rio Uruguai.
Nas ultimas décadas, sua economia agropecuarista passou a se voltar para os grandes mercados mundiais. Hoje o Centro-Oeste é um grande fornecedor de produtos agropecuários, como grãos (soja e arroz) e carne, para as indústrias alimentícias do Centro-Sul e, especialmente de soja, para o mercado externo.
A agricultura do Centro-Oeste vem aumentando rapidamente sua participação no total da produção brasileira em função de diversos fatores. O aumento da produtividade das áreas tradicionais que se modernizam com investimentos em máquinas, equipamentos e recursos técnicos de fertilização e correção de solos é um deles. Outro fator é a incorporação de novos espaços que até bem pouco tempo ou eram dedicados a uma lavoura rudimentar de subsistência, ou eram áreas não aproveitadas economicamente, mas que agora, com as chegadas das frentes pioneiras, vão sendo integrados a uma economia mais dinâmica.
Com relação à pecuária, é importante dizer que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino brasileiro. Essa participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto de ordem natural, como o relevo de topografia plana e a vegetação aberta do cerrado, como de ordem político-econômica abertura de estradas, formação de pastos e melhoria genética dos rebanhos.
O sistema de criação que predomina é o extensivo, tendo em vista que a região dispõe de grandes espaços. O objetivo mais importante é a produção de carne para as indústrias frigoríficas do Centro-Sul. A principal área de criação está no pantanal Mato-Grossense.