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Greve na rede estadual do Rio de Janeiro por tempo indeterminado. É uma vergonha o salário que é pago a nossa categoria!

Em assembléia que reuniu mais de dois mil profissionais no Clube Municipal, os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A falta de disposição do governo estadual em negociar e atender as reivindicações dos professores e funcionários das escolas estaduais foi o principal motivo para a decisão da categoria entrar em greve. Outro fator que revoltou a categoria foi o tratamento repressivo dispensado pelo governo estadual contra a mobilização dos bombeiros que participaram das manifestações no Centro do Rio na sexta-feira, que resultou na invasão do Quartel General da corporação por tropas de elite e na prisão de mais de 400 manifestantes, além de ferimentos em familiares que participavam do ato.

Na quinta-feira (dia 9 de junho), os profissionais de educação, irão se unir aos bombeiros do Rio de Janeiro e fazer um ato nas escadarias da Alerj, a partir das 16h, para pressionar os deputados estaduais a intercederem junto ao governo do estado, com objetivo de reabrir as negociações em torno das reivindicações das duas categorias. Na sexta-feira, a partir das 13h, o Sepe, bombeiros e outras categorias do funcionalismo estadual farão uma passeata da Candelária até a Alerj.

No domingo, novamente os profissionais de educação, bombeiros e servidores do estado farão uma passeata na Avenida Atlântica, com concentração a partir das 10h, na esquina da Avenida Princesa Isabel com Avenida Atlântica.

A próxima assembléia da rede estadual será realizada na terça-feira (dia 14 de julho) no Clube Municipal na Tijuca, a partir das 14h. Neste encontro, a categoria irá decidir os rumos da greve.

A categoria reivindica do governador Sérgio Cabral o seguinte:
1) um reajuste emergencial de 26%;
2) a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);
3) o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.

Veja o calendário da greve na rede estadual:
dias 8 e 9 de junho: reuniões nas escolas com a comunidade escolar para que a categoria explique os motivos da greve;

dia 9 de junho (quinta-feira): Capital e Grande Rio: ato na Alerj, em conjunto com bombeiros e outros segmentos do serviço público estadual, a partir das 16h, para pressionar os deputados a intercederem para que o governo abra negociações;

dia 10 de junho (sexta-feira): passeata conjunta dos profissionais de educação, do funcionalismo público e bombeiros até a ALERJ, com concentração a partir das 13h na Candelária.

dia 11 de junho (sábado): panfletagens descentralizadas de núcleos e regionais na parte da manhã, explicando os motivos da greve para a população;

dia 12 de junho (domingo): às 10h, esquina da Avenida Princesa Isabel com Atlântica: concentração para uma passeta conjunta com bombeiros e demais segmentos do funcionalismo até o Posto 6.

dia 13 de junho (segunda-feira): Assembléias locais em núcleos e regionais;

dia 14 de junho (terça-feira): Assembléia geral da rede estadual, às 14h, no Clube Municipal (Rua Haddock Lobo 359 - tijuca) para decidir os rumos da greve.

Hidrelétrica de Simplício

Hidrelétrica de Simplício

 A construção das usinas hidrelétricas interligadas de Anta e Simplício, na divisa entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, é um projeto ousado de Furnas Centrais Elétricas. O Rio Paraíba do Sul, por meio de uma seqüência de canais, túneis e diques, terá suas águas represadas. Através de condutos forçados escavados na rocha, as águas serão conduzidas para movimentar as turbinas na casa de força de Simplício, com uma queda superior a 100 m de altura. É esse complexo desafio de engenharia e logística que há um ano vem sendo enfrentado pela Odebrecht (líder) e a Andrade Gutierrez, reunidas no Consórcio Construtor Simplício.

Entenda a polêmica referente a exploração do pré-sal

O que são royalties?

Os royalties são uma compensação financeira que as empresas que exploram e produzem petróleo e gás natural precisam pagar ao Estado em decorrência dos impactos ambientais e sociais causados pela exploração econômica desses recursos.

Qual é a discussão que está sendo travada no Congresso Nacional?

Pelo modelo atual, as empresas que vencem a concessão para explorar a área do petróleo pagam royalties. Esses valores são divididos entre União, estados e municípios, direcionando percentuais maiores a aqueles que são produtores. O atual modelo de pagamento está em vigor desde 1998.


Qual o motivo que levou o governo propor uma nova divisão para o pré-sal?

Como os poços do pré-sal têm riqueza potencial maior (dadas as estimativas de grande volume e alta qualidade do óleo), o governo entendeu que seria justo que os outros estados e municípios recebessem uma parcela maior da riqueza. A intenção do governo era aumentar o percentual recebido por estados e municípios que não produzem petróleo. Seria mantido, no entanto, um percentual maior para estados e municípios produtores e afetados por operações de embarque e desembarque de petróleo e gás. Entretanto, a proposta não atendeu as reivindicações de bancadas estaduais dos partidos na Câmara. Os parlamentares viram na discussão a possibilidade de aumentar recursos para suas regiões e passaram a apoiar a Emenda Ibsen, que foi aprovada na semana passada. A emenda Ibsen propõe que a União fique com 40% dos royalties e 50% da participação especial; todo o restante do dinheiro seria dividido entre estados e municípios pelas regras dos fundos de participação, sem diferenciação entre estados e municípios produtores ou não.

Qual é o maior problema da Emenda Ibsen?

A Emenda Ibsen não muda só a distribuição dos royalties do petróleo do pré-sal que será explorado no futuro: altera também o presente e o passado, inclusive as reservas do pós-sal que já estão sendo exploradas, o que afeta o orçamento de estados que já estão habituados com a receita vinda do óleo.

Rio Guandu



O Rio Guandu está sendo destruído pelo homem. Resultado do desvio das águas do Paraíba do Sul, o Guandu recebe poluição industrial, esgoto e lixo doméstico em todo o seu percurso - de Barra do Piraí, no Vale do Paraíba, até a estação de tratamento em Nova Iguaçu.

O Guandu é responsável por 85% do abastecimento da cidade do Rio e de várias cidades da Baixada Fluminense. Da estação de captação e tratamento da Cedae, em Seropédica, a água vai para a casa de quase 9 milhões de pessoas - moradores da capital e dos municípios de Nilópolis, São João de Meriti, Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Em 2002, uma lei estadual criou a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Guandu. Desde então, são previstas multas e até prisão para os responsáveis por degradações que atinjam uma faixa de até 500 metros em ambas as margens do rio.
A bacia do Guandu abrange uma região de 1,4 mil quilômetros quadrados, incluindo os afluentes. Os rios dos Poços e Queimados são considerados os mais importantes, devido ao volume de água. Mas deles também vem a maior parte da poluição despejada no Guandu. O Rio Guandu e seus afluentes recebem cerca de 4 bilhões de litros de esgoto todos os dias.