Região Centro-Oeste

O Centro Oeste é a segunda região brasileira em área territorial, sendo formada por 3 estados – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – além do Distrito Federal, onde se localiza Brasília a capital do país.
A região Centro-Oeste passou por grandes transformações nas últimas décadas, especialmente depois da construção de Brasília em 1960. A expansão da fronteira agrícola foi fundamental para uma maior incorporação dessa região do país no cenário econômico nacional, sendo a criação de gado a atividade mais importante. Entretanto, outros produtos muito importantes cultivados nessa região são: a soja e o arroz, destinados à exportação e que utilizam métodos modernos de produção.
A vegetação é variável conforme as regiões de contatos, a predominância é o cerrado onde se encontra o clima tropical. Trata-se de urna formação arbustiva, ou seja, vegetação de pequeno porte, que se apresenta com o tronco e os galhos bastante retorcidos. Além dessa formação arbustiva, ainda encontramos o complexo do Pantanal e uma floresta equatorial.
O clima dominante é do tipo tropical continental, com duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno seco. As temperaturas são elevadas o ano todo.
No Brasil, a bacia platina é subdividida em três bacias menores, a do rio Paraná, a do rio Paraguai, localizadas em sua maior parte no Centro-Oeste, e a do rio Uruguai.
Nas ultimas décadas, sua economia agropecuarista passou a se voltar para os grandes mercados mundiais. Hoje o Centro-Oeste é um grande fornecedor de produtos agropecuários, como grãos (soja e arroz) e carne, para as indústrias alimentícias do Centro-Sul e, especialmente de soja, para o mercado externo.
A agricultura do Centro-Oeste vem aumentando rapidamente sua participação no total da produção brasileira em função de diversos fatores. O aumento da produtividade das áreas tradicionais que se modernizam com investimentos em máquinas, equipamentos e recursos técnicos de fertilização e correção de solos é um deles. Outro fator é a incorporação de novos espaços que até bem pouco tempo ou eram dedicados a uma lavoura rudimentar de subsistência, ou eram áreas não aproveitadas economicamente, mas que agora, com as chegadas das frentes pioneiras, vão sendo integrados a uma economia mais dinâmica.
Com relação à pecuária, é importante dizer que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino brasileiro. Essa participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto de ordem natural, como o relevo de topografia plana e a vegetação aberta do cerrado, como de ordem político-econômica abertura de estradas, formação de pastos e melhoria genética dos rebanhos.
O sistema de criação que predomina é o extensivo, tendo em vista que a região dispõe de grandes espaços. O objetivo mais importante é a produção de carne para as indústrias frigoríficas do Centro-Sul. A principal área de criação está no pantanal Mato-Grossense.