O setor de comércio e reparação, onde se concentram os serviços de manutenção em geral, será o mais carente de trabalhadores com mão de obra qualificada para ocupar as vagas de emprego neste ano. De acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira (10/3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Avançada (Ipea), em 2010, 187,5 mil vagas no setor de comércio e reparação não serão preenchidas por falta de profissionais capacitados.
São Paulo será o estado onde mais faltarão trabalhadores qualificados nesta área de atividade: 134,5 mil postos de trabalho excedentes ao número de empregados capacitados. Segundo os cálculos do Ipea, outros três setores terão mais vagas que trabalhadores qualificados: educação, saúde e serviços sociais, onde sobrarão 50 mil vagas; alojamento e alimentação, que terá 45,1 mil vagas não preenchidas; e construção, com 38,4 mil postos ociosos por falta de qualificação.
O levantamento aponta, no entanto, que cinco setores terão menos vagas que o número de trabalhadores capacitados para preenchê-las. A indústria será o que deixará mais trabalhadores qualificados sem emprego: haverá escassez de 145,9 mil vagas. São Paulo será o estado onde mais faltarão vagas para trabalhadores qualificados no setor: 50,9 mil ficarão sem emprego.
Em relação a todo o país, depois da indústria, o setor agrícola é o que deixará mais pessoas capacitadas sem trabalho, 122,4 mil; seguido por administração pública, 46,8 mil. O setor outros serviços coletivos, sociais e pessoais terá escassez de 612,2 mil vagas.
“Como no Brasil, o grosso da ocupação é proveniente dos pequenos negócios, os pequenos negócios de maneira geral não estão preparados para contratar pessoas qualificadas”, explica o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Na somatória geral de todos os setores, em 2010, o país terá um contingente de 653 mil trabalhadores qualificados a mais que o número de vagas no mercado.
Para fazer o levantamento, o Ipea utilizou a estimativa do Ministério do Trabalho de que serão criados 2 milhões de empregos em 2010. Também foi considerada a previsão, do governo federal, de crescimento de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
São Paulo será o estado onde mais faltarão trabalhadores qualificados nesta área de atividade: 134,5 mil postos de trabalho excedentes ao número de empregados capacitados. Segundo os cálculos do Ipea, outros três setores terão mais vagas que trabalhadores qualificados: educação, saúde e serviços sociais, onde sobrarão 50 mil vagas; alojamento e alimentação, que terá 45,1 mil vagas não preenchidas; e construção, com 38,4 mil postos ociosos por falta de qualificação.
O levantamento aponta, no entanto, que cinco setores terão menos vagas que o número de trabalhadores capacitados para preenchê-las. A indústria será o que deixará mais trabalhadores qualificados sem emprego: haverá escassez de 145,9 mil vagas. São Paulo será o estado onde mais faltarão vagas para trabalhadores qualificados no setor: 50,9 mil ficarão sem emprego.
Em relação a todo o país, depois da indústria, o setor agrícola é o que deixará mais pessoas capacitadas sem trabalho, 122,4 mil; seguido por administração pública, 46,8 mil. O setor outros serviços coletivos, sociais e pessoais terá escassez de 612,2 mil vagas.
“Como no Brasil, o grosso da ocupação é proveniente dos pequenos negócios, os pequenos negócios de maneira geral não estão preparados para contratar pessoas qualificadas”, explica o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Na somatória geral de todos os setores, em 2010, o país terá um contingente de 653 mil trabalhadores qualificados a mais que o número de vagas no mercado.
Para fazer o levantamento, o Ipea utilizou a estimativa do Ministério do Trabalho de que serão criados 2 milhões de empregos em 2010. Também foi considerada a previsão, do governo federal, de crescimento de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).